Uma Página e 1/2

Tenho este livro desde praticamente a altura em que saiu, mas só agora tive coragem para lhe pegar. Livros muito aclamados metem-me pressão para ler, porque acho sempre que vão ser muito bons mas depois desiludem-me um pouco. Foi mais ou menos o que me aconteceu com esta obra. Não gostei muito do início do livro, senti que havia demasiada coisa fora do contexto do que eu achava que era a obra, segunda guerra mundial, e isso fez com que me sentisse "enganada". Vou passar a explicar. Quando ouvi falar deste livro disseram-me que era sobre a segunda guerra mundial, sim é, mas só se torna realmente um livro sobre o assunto nas últimas 150 páginas do mesmo, até lá não senti praticamente nenhuma ligação com o tema, o que fez com que arrastasse este livro durante dois meses. Não senti qualquer empatia com as personagens até quase o final do livro, e por isso, sendo sincera se não fossem as últimas 150 páginas, que essas sim são brutais, teria dado ao livro umas meras 3*, se

Há muito que andava para comprar este livro, e finalmente ofereceram-me numa troca de prendas no Natal. Fiquei super entusiasmada, e nem uma semana esteve na mesa de cabeceira sem que lhe pegasse. Conheci a autora na internet e fartava-me de rir com as suas pequena tirinhas de BD, tirinhas essas que aparecem por este livro mas que por mais que as veja trazem sempre um pequeno sorriso de divertimento. Revi-me imenso nesta graphic novel, um pouco na parte anti-social e por vezes a amiga estranha que só diz porcaria em alturas menos próprias. Sim, eu sou essa. É daqueles livros que é bom para desanuviar e que ajuda tanto em momentos de ressaca literária como simplesmente para cortar aqueles momentos mais pesados nos livros, ou mesmo entre livros. Já tenho planeado comprar os próximos dois volumes da autora este ano para ver se não volto a ficar com aquela horrível ressaca literária com que estava desde julho. Ninguém merece! Se gostavam de se iniciar neste género literário rec

Tenho vindo a seguir os trabalhos do autor nos últimos tempos e cada vez gosto mais. Sou sincera quando digo que livros/filmes com "zombies"/doenças contagiosas que fazem as pessoas ficar estranhas, não são bem a minha praia, para ser sincera fujo sempre desse tema porque sei que não vou gostar. Quando o autor falou comigo sobre o conceito deste livro referi-lhe logo que não era nada a minha onda, mas ainda bem que dei uma oportunidade, porque foi este menino que me permitiu voltar a ter vontade de pegar em livros. Este livro passa-se na perspetiva de várias personagens, mas tenho que admitir que a minha preferida foi a Maria, uma mulher determinada a salvar a sua filha, e a si própria, das mãos de um temível grupo. Há momentos de perseguição que fazem com que o coração pareça que vai sair disparado da boca, e que permite manter a adrenalina do leitor em alta durante toda a narrativa. Apesar das várias perspectivas é super fácil de perceber qual é a que inicia cada c