Para quem me conhece sabe que eu
sou completamente amante de animais, principalmente felinos, por isso era
completamente impossível eu não ler este livro, especialmente por também se
passar numa biblioteca.
A estória de Dewey é real, e
começa quando este tinha poucas semanas de vida. Dewey é encontrado, numa das manhãs
mais frias daquele inverno, dentro do depósito de livros devolvidos de uma
pequena biblioteca em Spencer, Iowa. Rapidamente é adotado pela biblioteca e
torna-se parte da mesma.
Dewey é um gato muito brincalhão
e adora pessoas, começando depressa a tornar-se um motivo de felicidade e paz
para muitas pessoas daquela pequena cidade. Eu tenho 2 gatos e já presenciei
muitas das situações caricatas realizadas pelo Dewey ao longo do livro, mas é
sempre maravilhoso ler estes relatos.
Fui para este livro a pensar que
iria ser um livro sobre Dewey mas, fiquei com uma pequena impressão que foi
mais uma autobiografia da autora, de uma altura complicada da vida dela, em que
Dewey foi o principal interveniente para a mudança dessa situação. Para mim
houve demasiadas coisas descritas pela autora, como a casa de infância dela, um
incêndio que houve na cidade muitos anos antes, que me fizeram gostar menos do
livro, porque ia com esperança de ler um livro sobre um gato, e isso deixou-me
desmotivada e um pouco desiludida com a estória.
Apesar de tudo, o livro é
bastante engraçado e Dewey é um amor de felino, houve muitas alturas que me
apetecia saltar para dentro do livro para apertá-lo e dar-lhe beijinhos.
Recomendo a sua leitura, mas não
façam como eu e lembrem-se que vão ler mais uma autobiografia em que aparece um
gato do que propriamente um livro só sobre as patifarias de Dewey.
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