Este
livro centra-se na personagem Ferrugem, um gato de casa, ou mais propriamente
um “tareco”, como é tratado pelos outros gatos que vivem livres, não vivem com
os “duas pernas”.
Basicamente
a estória é vista do ponto de vista do Ferrugem, o qual passa a integrar um dos
clãs que habita a floresta. O que acho bastante engraçado, é o facto de existirem
imensos pormenores que são descritos, durante a narrativa, que fazem com que
consiga imaginar perfeitamente os gatos a pensarem assim ou a fazerem
determinados gestos, não sei se é por ter gatos mas acho fantástica a abordagem
e a minúcia do autor durante toda a escrita.
Um
ponto bastante negativo em relação a este livro são os nomes dados aos gatos,
que vão mudando consoante a hierarquia a que pertencem, se se mudar de
hierarquia muda-se de nome. Chegou a uma parte em que foram apresentados uns 20
gatos de seguida e eu nem consegui perceber que eram gatos diferentes nem
entender quem era cada um, só mais tarde comecei a entender a mecânica por
trás. Os nomes são demasiado parecidos, e sendo este um livro juvenil acho que
não ajuda nada na leitura, pois é bastante fácil baralhar a estória toda se não
estivermos realmente atentos ao que estamos a ler.
É um
livro bastante engraçado e acho que é uma boa saga juvenil, apesar disso não
sei se continuarei com a mesma pois não me prendeu muito e estaria a comprá-los
simplesmente porque adoro as capas dos livros, o que ando a tentar não fazer.
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